Câmara define cassações

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A Câmara dos Deputados ainda terá de comandar, durante o primeiro semestre, ao menos duas sessões de cassação de mandatos. Atualmente, dois parlamentares estão na mira do plenário para perderem a cadeira no parlamento: Natan Donadon (PMDB-RO) e João Paulo Cunha (PT-SP). O peemedebista foi absolvido no ano passado pelos pares, mesmo estando preso na penitenciária da Papuda, condenado a 13 anos e quatro meses prisão por peculato e formação de quadrilha no desvio de R$ 8,4 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia. A sessão em plenário responsável por decidir o destino do mandato de Donadon terá votação aberta.

O caso do petista João Paulo Cunha terá encaminhamento também já nesta primeira semana pós-recesso. O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), aguarda a comunicação oficial do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o fim do processo do mensalão para o parlamentar. O aviso deve ser enviada pelo relator, ministro Joaquim Barbosa, ainda nesta semana. A partir daí, Alves levará o documento à Mesa Diretora para discutir os trâmites para a cassação do mandato. O processo só será interrompido caso João Paulo repita a mesma estratégia adotada por José Genoino (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT). Os três renunciaram ao cargo. (AC e IV)