Dívida bruta do setor público cai para 70,3% do PIB em outubro

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 A dívida bruta do setor público não financeiro do Brasil ficou estável em R$ 4,330 trilhões de setembro para outubro, segundo dados do Banco Central (BC). Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a dívida caiu de 70,8% para 70,3%. A estimativa do BC era de alta para 71,3% do PIB. A dívida bruta fechou 2015 em 66,5% do PIB. Quanto à dívida líquida, houve elevação de R$ 2,670 trilhões em setembro, ou 44,1% do PIB, para R$ 2,72 trilhões em outubro, ou 44,2% do PIB. Essa é a maior relação dívida PIB desde dezembro de 2007, quando estava em 44,5% do PIB. O BC esperava aumento para 45,4%. Essa dívida fechou 2015 em 36,2% do PIB.  De acordo com o BC, no ano, a dívida líquida subiu 8 pontos percentuais, sendo que a incorporação de juros somou 5,4 pontos, a desvalorização do dólar, 3,6 pontos, o déficit primário, 0,7 ponto, enquanto o crescimento do PIB tirou 1,5 ponto. O dado leva em conta União, Estados, municípios e empresas estatais, com exceção daquelas dos grupos Petrobras e Eletrobras. Os bancos estatais também não entram na conta da dívida pública líquida, pois as estatísticas se referem ao setor público não financeiro. Para novembro, a autoridade monetária projeta dívida líquida de 44,6% do PIB. No caso do endividamento bruto, a previsão é de alcançar 71,9% do PIB, informou o chefe adjunto do Departamento Econômico do BC, Fernando Rocha. As estimativas consideram taxa de câmbio de R$ 3,39, desvalorização de 6,6% sobre o fim de outubro.