Falta de horizontes claros prejudica governança, diz presidente da Câmara

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O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou hoje (3) que a falta de horizontes claros prejudica a governança e defendeu os órgãos de fiscalização e controle.

“Não há atividade pública bem-sucedida sem uma governança que possa ser calcada na excelência. O que mais prejudica uma boa governança é a falta de horizontes claros para quem formula e executa as ações governamentais”, disse Cunha na abertura do seminário Governança e Desenvolvimento: Práticas Inovadoras e o Papel do Controle Externo, promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

“Por isso, precisamos sempre estimular a integração entre as diversas esferas de governo e, delas, os órgãos de fiscalização e controle, cujo trabalho tem sido cada vez mais aplaudido pela sociedade brasileira”, afirmou o deputado.

De acordo com Eduardo Cunha, no momento atual, começam a aparecer os bons frutos que se esperavam do fortalecimento dos órgãos de fiscalização e controle no país. “Isso indica que estamos no caminho certo quando buscamos uma administração pública moderna e eficiente”, acrescentou o deputado.

O chefe da Casa Civil da Presidência da República, ministro Jaques Wagner, também presente ao evento, afirmou que as melhores práticas de governança são uma busca constante do governo.

“As melhores práticas devem ser geradoras de vidas melhores, na medida em que cada centavo do dinheiro público for mais bem utilizado, melhor estrutura teremos, principalmente em um ano de ajuste fiscal, de restrição orçamentária, mais poderemos fazer por aqueles que esperam de seus governos uma melhoria”, destacou Wagner

“É fundamental que a combinação entre o melhor uso do dinheiro público e a pressa que a sociedade brasileira tem de ver o desenvolvimento e a geração de empregos chegar seja sempre um binômio a ser perseguido tanto pelos governos como pelos órgãos de controle externo”, afirmou o ministro.