Na mídia:: Tribunal suspende concurso de gestor público do Ministério do Planejamento

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Fonte: Correioweb

Sílvia Mendonça – CorreioWeb

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília, acatou pedido de liminar da Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamentais (ANESP) para suspender o atual concurso do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) com 150 vagas para especialista em políticas públicas. Com a decisão, a prova subjetiva do certame, agendada para o próximo dia 20, fica sem previsão para realização até análise definitiva da questão.

De acordo com a advogada Júlia Oliveira, uma das responsáveis pelo pedido na justiça, a ação foi interposta para impedir que o certame supervalorize a experiência profissional em “atividade gerencial”, com pontuação três vezes maior do que outras atividades. Além disso, a acusação ainda destaca que o edital não especifica o que é considerada uma atividade gerencial. “Esse mandato foi impetrado antes da realização das fases do concurso, mas não foi atendido. Agora, queremos a retificação dos pontos citados ou o cancelamento do certame”, explica a advogada.

O CorreioWeb tentou entrar em contato com a assessoria do MPOG às 19h, mas não conseguiu contato.

O concurso

As provas objetivas do certame foram aplicadas em agosto. Ao todo, foram contabilizados pela banca organizadora, a Escola de Administração Fazendária (Esaf), 9.824 inscritos – uma concorrência média de 65 inscritos por chance. Para entrar na disputa por uma das vagas, foi necessário possuir diploma de nível superior em qualquer curso reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). O concurso promete ser disputado, pois oferece remuneração de R$ 13.402,37. Os novos servidores devem atuar em Brasília. Oito vagas são reservadas a candidatos com deficiência.

Além dos exames objetivos e discursivos, ainda está prevista a avaliação de títulos e experiência profissional. Aprovados em todas as etapas ainda passarão por curso de formação profissional, ministrado pela Fundação Escola Nacional de Administração Pública (Enap) em regime de, no mínimo, 240 horas.