Mais greve – Visto, Lido e Ouvido

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Ari Cunha – Visto, Lido e Ouvido 

Correio Braziliense – 11/12/2012

 

Privilégio da greve é para funcionário público, mesmo sabendo que ele tem obediências a cumprir. A revolta, em alguns casos, é desnecessária ou proibida. Punho forte da presidente Dilma Rousseff sentiu o que estava acontecendo. Em agosto deste ano, Nei Jobson, diretor jurídico do Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação, declarou que “está pior negociar com o PT do que com a direita”.

E continuou: “O PT aperfeiçoou os instrumentos de negociação com o trabalhador contra os quais ele sempre lutou”, disse em relação ao Decreto nº 7.777, de julho de 2012, que permite a substituição de servidores públicos federais por funcionários estaduais ou municipais. Tudo foi sentido. Porcentagem de faltas exibiu disposição dos funcionários para enfrentar a presidente Dilma Rousseff. Passada na casca do óleo, a presidente Dilma ficou firme com a revolta. O PT desejou mostrar seu poder sobre o Executivo, extensível a todas as classes. Todos os passos foram demarcados. Resultou que o Partido dos Trabalhadores desejava autonomia. Ledo engano. O PT se postou contra governo, que exibiu sua força.