Tesouro: Dívida Pública Federal cai em janeiro para R$ 2,74 trilhões

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A Dívida Pública Federal total (DPF) caiu 1,54% em termos nominais na passagem de dezembro para janeiro, somando R$ 2,749 trilhões. Pelas metas estabelecidas no Plano Anual de Financiamento (PAF), a DPF deve oscilar entre R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3 trilhões neste ano. Segundo nota divulgada pelo Tesouro Nacional, a Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi), aquela composta por títulos públicos, caiu 1,63%, para R$ 2,606 trilhões em janeiro. O custo médio do estoque dessa dívida subiu de 14,24% ao ano em dezembro para 14,38% ano em janeiro. A comparação, feita pelo Tesouro Nacional, considera o custo acumulado nos últimos 12 meses terminados em cada período. Já a Dívida Federal Externa somou R$ 142,9 bilhões (US$ 35,35 bilhões), o que representa um leve aumento de 0,04% na comparação com os números de dezembro. No mês passado, as emissões de papéis da Dívida Pública Federal corresponderam a R$ 72,07 bilhões, enquanto os resgates somaram R$ 150,45 bilhões, o que resultou em resgate líquido de R$ 78,38 bilhões. Desse total líquido, R$ 73,19 bilhões referem­se à dívida mobiliária interna e R$ 5,19 bilhões à dívida externa. O percentual da dívida interna que vai vencer dentro de 12 meses ficou em 23,19%, contra 20,20% em dezembro. O prazo médio da dívida interna fechou janeiro em 4,62 anos, ante 4,44 anos em dezembro. Considerando a metodologia “Average Term to Maturity”, que permite maior comparabilidade do Brasil com outros países, a vida média da dívida pública federal passou de 6,59 anos em dezembro para 6,79 anos em janeiro. Composição dos papéis A participação de papéis pós­fixados na dívida interna subiu em janeiro 26,14% ante 24,01% em dezembro. A fatia de papéis prefixados passou de 41,03% em dezembro para 37,66% em janeiro. Os títulos indexados a índices de preços, por sua vez, terminaram janeiro em 35,48% da dívida interna ante 34,28% em dezembro. Os ativos corrigidos pelo câmbio fecharam em 0,72%, pouco acima do 0,68% registrado em dezembro. Investidores A participação de investidores estrangeiros na dívida mobiliária interna subiu em termos percentuais em janeiro, saindo de 18,79% do total em dezembro para 18,91%. Em valor absoluto, a fatia caiu de R$ 497,84 bilhões para R$ 492,86 bilhões. As instituições financeiras encerraram o mês respondendo por 23,28% da DPMFi, contra 25,01% em dezembro. Os fundos de investimento aumentaram a participação para 19,86% (19,55% em dezembro). As instituições de previdência fecharam janeiro com 22,49% ante 21,37% de dezembro. O governo aumentou de 5,77% em dezembro para 5,79% em janeiro. Já as seguradoras aumentaram de 4,58% em dezembro para 4,65% em janeiro.