Os passos da PM continuam lentos

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Os policiais que estão nas ruas garantem: a operação tartaruga não acabou. Apenas mudou de nome. Já chamaram de “padrão”, “legalidade” e até “lesma”. O fato é que, segundo as bases, os policiais não voltaram a trabalhar normalmente. Como eles mesmos estão espalhando pelas redes sociais, estão apenas cumprindo a lei, mas “sem motivação”.
Estratégias
Em e-mail apócrifo distribuído à imprensa, dizem que vão agir como deveriam apenas na presença dos oficiais. No caso dos agentes de trânsito da PM, por exemplo, notificariam os condutores que infringirem o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e, na hora de preeencher os autos de infrações, colocariam dados incorretos do veículo ou do conductor. Ou ainda, segundo a mensagem, poderão rasurar o auto. O texto “lembra” que a PMDF “não tem a obrigatoriedade constitucional de notificar os condutores”.
“Equipamentos obsoletos”
Entre as recomendações à categoria está a de não utilizar dispositivos particulares, como smartphone ou tablet, em favor da corporação. Ressaltam que usarão apenas os “equipamentos obsoletos e sucateados disponibilizados pela PMDF”, que, segundo o texto, dificulta a agilidade no atendimento e influencia, consequentemente, no êxito das ocorrências.
Tudo gravado
O texto, que circula na internet, diz que, nos deslocamentos, os praças devem pedir sempre autorização para trafegar acima da velociadade da via, quando receberem uma mensagem transmitida pelo 190, já que todas são gravadas e armazenadas em um banco de dados da Secretaria de Segurança Pública do DF. O objetivo, segundo o texto, é que os policiais sejam resguardados, se por acaso se envolverem em algum tipo de acidente ou se forem acusados de abuso de autoridade.
Formalizar
Se receberem alguma “ordem absurda” dos comandantes, os policiais são orientados a pedir que a orientação seja formalizada. “Assim, se porventura o policial responder administrativamente e/ou judicialmente, estará amparado legalmente”.
“Panela de pressão”
“Na presença do oficial, trabalhe normalmente”, orienta o texto. Sem oficial por perto, tartaruga de novo. “Logo a Operação Legalidade, vulgarmente conhecida como Operação Tartaruga, voltará à normalidade, pois acreditamos que os nobres oficiais não conseguirão suportar por muito tempo essa enorme panela de pressão que é a PMDF”, diz a mensagem.
24 horas por dia
Para justificar a “panela de pressão”, o texto segue dizendo que “não há ser humano que consiga trabalhar de segunda a segunda, 24 horas por dia, sacrificando seus fins de semana”.
Não para, não para
E, no fim do e-mail, a grande mensagem, em letras garrafais e negritadas: “E LEMBRE-SE: A OPERAÇÃO TARTARUGA CONTINUA”.
Atuação de comissão é prorrogada
Atendendo a uma reivindicação dos demitidos do Governo Collor, o Ministério do Planejamento publicou a Portaria nº 515 que prorroga a atuação da Comissão Especial Interministerial (CEI) até o dia 8 de janeiro de 2015.
Análise de requerimentos
Instituída em 2004 pelo Decreto nº 5.115 e vinculada ao Planejamento, a CEI é responsável pela análise dos requerimentos de retorno ao serviço público dos servidores e empregados públicos demitidos pelo Governo Collor.
Mais de 1.200 na fila
A prorrogação se deve à fila de 1.270 requerimentos cadastrados em 2004, além de pedidos de reconsideração e requerimentos pendentes de análise desde 1993/1994 e ainda cumprirá as liminares em mandados de segurança.
Curso de gestão na Caesb
Trabalhadores da Caesb poderão fazer cursos à distância nas áreas de gestão pública e corporativa e autodesenvolvimento. Segundo a companhia, o valor anual do investimento é de R$ 79 mil e beneficiará cerca de 500 empregados.
Acesso à informação
“O objetivo é disponibilizar aos empregados e prestadores de serviços da Caesb a oportunidade de acesso a informações atualizadas, com conteúdos que cooperam para o seu desenvolvimento”, destacou a coordenadora de Capacitação e Desenvolvimento da Caesb, Tael de Souza.