Exportações superam importações em US$ 1,197 bilhão em novembro

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A queda das importações em ritmo maior que as exportações fez a balança comercial – diferença entre exportações e importações – registrar superávit de US$ 1,197 bilhão em novembro. O resultado reverteu o déficit de US$ 2,351 bilhões registrado em novembro de 2014, mas ainda é mais baixo que o superávit de US$ 1,739 bilhão obtido no mesmo mês de 2013.

Com o resultado de novembro, a balança comercial acumula superávit de US$ 13,442 bilhões nos 11 primeiros meses do ano. O resultado é o melhor para o período desde 2012 (US$ 17,151 bilhões). O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior projeta que o país encerre o ano com superávit de US$ 15 bilhões na balança comercial, contra déficit de US$ 3,959 bilhões alcançados em 2014.

Ao longo de 2015, a balança comercial tem apresentado melhoria porque as compras do exterior estão caindo em ritmo maior que as exportações. De janeiro a novembro, as exportações somaram US$ 174,351 bilhões, queda de 14,9% pela média diária em relação aos mesmos meses de 2014. As importações totalizaram US$ 160,909 bilhões, com recuo de 23,1% também pela média diária.

Em relação às exportações, a queda ocorreu em todas as categorias de produtos. As vendas de produtos básicos caíram 19,8% de janeiro a novembro, puxada pela queda do preço das commodities (bens primários com cotação internacional).

As exportações de semimanufaturados tiveram retração de 8,4%, por causa, principalmente, da queda das exportações de couros e peles, açúcar bruto e ferro fundido. As vendas de produtos manufaturados recuaram 9,8%, por causa da queda do preço dos derivados de petróleo.

A alta do dólar foi o principal fator responsável pela queda das importações em 2015. A queda no preço internacional do petróleo e a redução do consumo interno também contribuiram para retração das compras externas.

Os produtos que puxaram a queda no acumulado do ano foram combustíveis e lubrificantes (-42,6%), bens de capital (-19,4%), matérias-primas e intermediários (-19,3%) e bens de consumo (-18%).