Novo plano de concessões vai garantir retomada da economia, diz ministro

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O governo espera que o novo plano de concessões em infraestrutura, que será lançado amanhã (9), garanta a retomada do crescimento da economia do país. De acordo com o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, o pacote incluirá concessões “em toda a área de logística”, como aeroportos, rodovias e ferrovias.

Silva não adiantou os valores do novo pacote de licitações para o setor privado, mas disse que o anúncio “será o maior plano de investimentos em logística da história do país”. Entre as concessões que serão anunciadas amanhã estão os aeroportos de Porto Alegre, Salvador e Florianópolis.

“O governo construiu uma proposta que vai viabilizar todo o plano de investimentos, respeitando a especificidade de cada setor, de cada característica de infraestrutura do nosso país”, disse o ministro após a reunião de coordenação política entre a presidenta Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer, 13 ministros e líderes do governo no Congresso Nacional. “É um plano de impacto que garante a retomada da nossa economia de forma sustentável”, acrescentou.

A ideia, segundo Silva, é que o novo plano de concessões em logística comece a ser executado em seguida, respeitando prazos e trâmites legais de licitações.

“Toda vez que você tem investimentos de retorno de médio e longo prazo, você faz uma injeção importante na economia. Junto com o Plano Safra e os demais anúncios, são investimentos que vão garantir o crescimento da nossa economia e, o que é mais importante, crescimento sustentável”, repetiu.

Ainda este mês, Dilma deve anunciar o Plano Safra da Agricultura Familiar e o novo plano de exportações. A terceira etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida também vem sendo anunciada pela presidenta para os próximos meses. No segundo semestre, segundo Silva, o governo também deve anunciar planos de investimento em energia e a ampliação do programa de banda larga.

“Todos os investimentos estão protegidos. Evidente que o governo está adequando a sua nova realidade ao ajuste fiscal, mas todos os investimentos estratégicos para o país estão protegidos”, disse.