Dilma quer “Pibão grandão” em 2013
Autor(es): VERA BATISTA |
Correio Braziliense – 21/12/2012 |
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A chefe do Executivo renovou a promessa de diminuir a carga tributária no país e convocou os empresários a contribuir em para o aumento do PIB em 2013, depois do decepcionante desempenho de 2012
Presidente diz esperar que o crescimento da economia em 2013 seja muito maior do que o previsto para este ano No mesmo dia em que o Banco Central enterrou as estimativas de crescimento mais forte para a economia, ao prever expansão de 1% em 2012 e de 3,3% no acumulado dos 12 meses terminados em setembro de 2013, a presidente Dilma Rousseff disse querer um “Pibão grandão” para o Brasil no ano que vem. A breve frase foi dita depois do lançamento de mais um pacote de privatização dos aeroportos. A meta do governo é que o Produto Interno Bruto (PIB) de 2013 — quando a campanha eleitoral para a Presidência da República já estará esquentando — avance pelo menos 4%, resultado considerado quase impossível de ser alcançado pelos analistas, devido à fragilidade dos investimentos produtivos. O empresariado não está se animando em atender os apelos de Dilma para que tirem das gavetas projetos de expansão de fábricas e empregos, por terem dúvidas sobre até onde vai a postura intervencionista do Palácio do Planalto na economia. Na tentativa de reforçar que está amigável ao capital, a presidente ressaltou que seu governo tem trabalhado para melhorar o ambiente de negócios no Brasil, visando desencadear um avanço significativo nos investimentos. Ela listou uma série de medidas já anunciadas, como a redução da taxa básica de juros (Selic) para 7,25% ao ano, o menor nível da história, e a diminuição de impostos sobre a folha de salários de 42 setores produtivos. Dilma destacou ainda a taxa de câmbio “mais realista”, com o dólar cotado acima de R$ 2, que favorece as exportações. “Tenho dito que um dos maiores desafios da economia brasileira é o aumento da competitividade, da taxa de investimento”, afirmou. “Nós estamos melhorando o ambiente de negócios do Brasil. Temos dedesencadear um imenso avanço nos investimentos produtivos, que, durante muito tempo, tiveram alguns entraves para a nossa competitividade”, emendou. Para a presidente, é preciso ficar claro o compromisso do governo no sentido de reduzir a carga tributária do país. “Agora, com os juros caindo, eu queria reafirmar aqui o nosso objetivo de tornar a carga tributária muito menor no Brasil. Nós queremos eliminar a logística cara, ineficiente. Queremos que haja uma estabilidade para que as pessoas invistam”, frisou. Desigualdades O salário médio do brasileiro está estimado, hoje, em torno de US$ 15 mil — nível considerado médio. No topo da lista mundial estão os australianos, com
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