Negociação continua sem avanços

293

O presidente da ASSECOR, Eduardo Rodrigues, e demais representantes das 22 entidades que estão unidas na campanha salarial participaram de reunião, nesta sexta-feira (29/6), na Secretaria Executiva do Ministério do Planejamento (MPOG). Com a mobilização do dia 28 de junho, os sindicalistas foram convocados para o encontro, mas o secretário-executivo adjunto do MPOG, Valter Correia, e o secretário de Relações do Trabalho do MPOG, Sérgio Mendonça, apenas repetiram que o prazo para o governo apresentar contraproposta é 31 de julho.

Apesar de a reunião ter sido na Secretaria Executiva (SE/MP), destacou-se que o único negociador do governo é o secretário de Relações do Trabalho, a SE/MP recebeu os sindicalistas para demonstrar boa vontade, mas não para substituir as mesas de negociação.

Segundo Mendonça, o governo está trabalhando, mas ainda não há contraproposta, e quando tiver, será apresentada aos representantes dos servidores por meio das mesas de negociação já instaladas. O prazo mínimo para isso é 31 de julho, e o máximo, 31 de agosto.

A bancada sindical argumentou que a negociação com o governo já leva quase um ano e meio, sem que se tenha qualquer avanço, só protelação. Além disso, as carreiras do grupo União das Entidades das Carreiras de Estado são responsáveis pelo funcionamento das áreas estratégicas do Estado, e recebem tratamento não condizente com as responsabilidades e contribuição para o desenvolvimento do país.

ReuniaoSE29_de_junho_1

Os dirigentes ainda destacaram a questão do tempo na negociação. “Sabemos que as decisões alocativas já estão sendo tomadas, e o orçamento está sendo fechado. Entendemos que não faltam elementos para que o governo se posicione claramente em relação os pleitos dessas categorias”, disse o presidente da ASSECOR.

A união inédita de carreiras de Estado, com o trabalho articulado e integrado de 22 entidades, demonstra a força desse grupo. Os representantes do governo foram informados que as categorias continuarão mobilizadas e promoverão novos atos reivindicatórios.