Última reunião de 2023 da Mesa Nacional de Negociação Permanente termina sem proposta de reajuste salarial para 2024

Governo propõe reajuste em maio de 2024 apenas para os auxílios alimentação, saúde e creche

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Durante a última reunião de 2023 da Mesa Nacional de Negociação Permanente, o Governo Federal, por meio do secretário de Relações de Relações de Trabalho do Ministério da Gestao e Inovação em Serviços Públicos (MGI), José Lopez Feijóo, informou que as dificuldades no orçamento não permitem, nesse momento, propor reajuste salarial em 2024 aos servidores da União.

Feijóo apresentou apenas propostas de reajuste do auxílio-alimentação (dos atuais R$ 658 para R$ 1 mil), do auxílio-saúde (de R$ 144 para R$ 215, valor médio) e do auxílio-creche (em média, de R$ 321 para 484,90).

De acordo com presidente da Assecor, Márcio Gimene, a proposta inicial do governo é muito tímida e sequer merece ser debatida em assembleia. “Os reajustes nos auxílios representam um passo necessário rumo à equiparação de benefícios com os demais poderes, mas são ainda valores muito baixos e no caso do auxílio alimentação sequer contempla os aposentados. Acredito que uma proposta de reposição salarial será apresentada pelo governo em maio, quando saberemos a evolução da receita em 2023. Com a entrada em vigor da Lei Complementar n° 200/2023 a tendência é que o governo só apresente propostas concretas de reajustes salariais em maio, após saber os números finais da arrecadação tributária no exercício anterior”, disse Gimene.