Nesta terça-feira (7), ocorreu o lançamento da Associação Brasileira de Economistas pela Democracia (ABED) na Câmara dos Deputados

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Com o objetivo de reunir profissionais da economia comprometidos com a ordem social, econômica e política inaugurada com a Constituição Federal de 1988, ocorreu na última terça (7), o lançamento da Associação Brasileira de Economistas pela Democracia. A ABED pretende ampliar o espaço de debates e contrapor tendências que negam visões plurais, que podem e devem também moldar o debate em torno da Ciência Econômica e suas contribuições para o desenvolvimento, no Brasil e no mundo.

Durante o evento também foi entregue um documento com críticas a atual proposta da reforma da Previdência, como as sete regras que vão contra a seguridade social: queda abrupta, da ordem de 30%, no valor dos novos benefícios; a eliminação da Previdência Rural; a desvinculação do salário mínimo para idosos usuários do BPC; a elevação geral do tempo mínimo de contribuição (tempos de carência) para 20 anos; entre outras (leia o documento na íntegra no arquivo ao lado).

Segundo Esther Bemergui, membro da ABED, a Associação atua na construção de conhecimento e alternativas que permitam a emergência de um modelo de desenvolvimento capaz de superar a desigualdade brasileira. “O que nos qualifica é que não estamos aqui para pactuar com os 13 milhões de desempregados e nem com a reforma da Previdência. O que nos orienta é pensar na solução das desigualdades sociais”, ressalta Esther.

Welligton da Silva, presidente do Cofecon, parabenizou a iniciativa da ABED e afirmou que é necessário lutar contra o obscurantismo. Também estiveram presentes a presidente da Assecor, Roseli Faria, o presidente do Fonacate, Rudinei Marques, membros da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia, Associação Brasileira de Médicos pela Democracia, além de deputadas federais e senadores.