Sou Assecor: Conheça Jason Oliveira, o ouvinte do associado
O nome dele é Jason Oliveira e os associados o conhecem da Assecor. Com 57 anos, dedica há 28 seus serviços à entidade. Chegou após dois anos da fundação da associação. Além dos serviços administrativos, dedica um tempo a mais para a conversa fiada dos filiados. Mesmo de férias, recebeu ligações e não interrompeu os servidores para avisar que estava num momento de descanso, os ouvia e após vários minutos de conversa, encerrava a ligação. Conheça Jason, o ouvinte da Assecor.
Desde quando você trabalha na Assecor e o que você faz na associação?
Estou na Assecor desde julho de 1991, há 28 anos. Eu entrei na Assecor dois anos após a fundação. Eu faço serviço administrativo na Assecor, como atendimentos ao associado, também “dou” uma de psicólogo. Muitos me procuraram para uma informação e eu acabo sendo um consultor.
Você pode dar um exemplo sobre isso?
É mais de afinidade, como se fosse de família mesmo. Tenho um exemplo: um filiado, hoje aposentado, alguns anos atrás me ligou dizendo que precisava de um favor meu. A filha dele tinha se inscrito na escola de especialista da aeronáutica, em São Paulo. Perguntou se eu poderia ir com ele levá-la. Eu fui com ele passar somente um fim de semana e por dois anos acompanhei a filha e ele, entre Brasília e São Paulo.
É assim que você trata todos os associados?
Depende. A gente tem que saber onde entra e onde sai. Hoje mesmo teve uma situação onde o associado ligou para saber sobre um aumento que teve. Dessa conversa, entramos num assunto sobre o filho dele que tem problema psiquiátrico. Foi quase uma hora de conversa ao telefone. Meu cotidiano é isso: às vezes a pessoa liga me pedindo uma informação, que eu resolveria em questão de segundos, se estende por uma hora ou duas, e sempre acaba entrando no ambiente familiar.
Sempre ouvindo os associados…
Sempre aprendendo e ensinando também.
Você poderia fazer somente o seu trabalho, mas escolheu acolher e ouvir o associado. Como é isso pra você?
Isso é natural para mim, eu sou muito espontâneo em qualquer situação. Consigo chegar e resolver. Às vezes a pessoa fala: “Ah, liga na Assecor, fala com o Jason”. A única referência parece que sou eu aqui. Eu estava de férias, lá no interior da Bahia, me ligaram: “Ah, Jason”. Depois de meia hora ao telefone, informei que eu estava de férias e que se alguém na Assecor não resolvesse, eu resolveria o problema quando voltasse.
Você está aqui há muitos anos, o que você já viu de importante da Assecor conquistando em relação aos associados?
Os avanços da carreira, né? Questões salariais. Já compartilhei muitas marchas na Esplanada em pró dos filiados. Já fizemos bandeiraços, fizemos campanhas no Congresso, na Câmara, no Senado.
E qual a sua relação com os funcionários da Assecor?
Desse jeito igual vocês me veem.