Previdência: Relator penaliza servidores em novo texto da reforma

514

img_FONACATE.jpg

No final da tarde desta quarta-feira (19), o Conselho Executivo do Fórum das Carreiras de Estado (Fonacate) e representantes das entidades afiliadas se reuniram para avaliar o relatório do deputado federal Arthur Maia (PPS/BA) sobre a Reforma da Previdência.

   

Os membros do Fórum concluíram que os servidores públicos foram escolhidos para bode expiatório dos problemas econômico-fiscais pelos quais o país atravessa, pois foram penalizados no substitutivo do relator. Assim, pelo texto, os servidores que ingressaram antes de 2003, para manter o direito de aposentadoria integral e paridade, deverão trabalhar até os 65 anos de idade se homens, e 62 se mulher.

 

No debate, que contou com a presença do diretor de Documentação do DIAP, Antonio Augusto Queiroz, o texto do relatório de Arthur Maia foi considerado ruim, de difícil compreensão. Para o presidente do Fonacate, Rudinei Marques, esse “talvez seja um artifício para camuflar as maldades que o governo não quer assumir explicitamente”.

 

Ao final da reunião, as entidades do Fórum acordaram que irão intensificar a luta pela derrota da reforma, com campanhas de mídia, mobilização dos servidores e forte atuação no Congresso Nacional. No próximo dia 28 de abril já está marcada a greve geral contra a reforma da previdência e todas as medidas que precarizam as relações de trabalho no país (clique e leia a Carta Convite do Fonacate aos servidores e à sociedade).

   

Emendas – Das 10 emendas elaboradas pelo Fonacate e apresentadas pelos deputados federais Roberto de Lucena (PV/SP), Lincoln Portela (PRB/MG) e Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP), cinco delas, as de número: 89/201791/201793/201794/2017 e 96/2017 foram acatadas parcialmente pelo relator.


As emendas 87/201788/201790/201792/2017 e 95/2017  foram rejeitadas. O Fórum ainda vai analisar o que, de fato, o deputado Arthur Maia aproveitou das proposições da entidade.

  

Veja abaixo o vídeo convocando os servidores para aderirem aos atos de 28 de abril.

FONTE: FONACATE