União usa R$ 855 milhões do fundo de investimento para pagar contas

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O Ministério da Fazenda acaba de anunciar que a União resgatou ontem R$ 855 milhões do Fundo Fiscal de Investimentos e Estabilização (FFIE). De acordo com a nota divulgada, o dinheiro é necessário para pagar despesas do governo, que enfrenta dificuldades para fechar suas contas.

De acordo com o texto, o resgate “se justifica pela necessidade de elevação das disponibilidades financeiras do Tesouro Nacional, em um contexto de contração econômica com queda acentuada na arrecadação de receitas fiscais e dificuldades para a redução de despesas obrigatórias.”

O FIEE é um fundo privado do qual a União, com recursos do Fundo Soberano do Brasil (FSB), é cotista única. Segundo a nota divulgada, o resgate estava previsto no 2º Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias de 2015 como parte das receitas esperadas na rubrica “Operações com Ativos”. O dinheiro foi transferido para a conta única do Tesouro Nacional.

Abaixo, a íntegra da nota do Ministério da Fazenda:


“A Secretaria Executiva do Conselho Deliberativo do Fundo Soberano do Brasil informa que realizou ontem, 22/12, o resgate parcial no montante de R$ 855 milhões em cotas do Fundo Fiscal de Investimentos e Estabilização – FFIE, fundo privado do qual a União, com recursos do Fundo Soberano do Brasil – FSB, é cotista único. Esse resgate já estava previsto desde o 2º Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias de 2015 como parte das receitas esperadas na rubrica “Operações com Ativos”.

Os recursos, originários do resgate antecipado de títulos públicos federais alocados no FFIE, foram transferidos para a Conta Única do Tesouro Nacional e aplicados na subconta do FSB.

 

O resgate dá cumprimento à decisão estratégica daquele colegiado e se justifica pela necessidade de elevação das disponibilidades financeiras do Tesouro Nacional, em um contexto de contração econômica com queda acentuada na arrecadação de receitas fiscais e dificuldades para a redução de despesas obrigatórias.”