BNDES EMPRESTA MENOS A EMPRESA DO RIO

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O BNDES emprestou R$ 9,677 bilhões a empresas fluminenses nos sete primeiros meses de 2013. O resultado foi 4,8% inferior ao total de desembolsos registrados no mesmo período de 2012. O número de operações também caiu. Foram 23.752 contratos de janeiro a julho de 2013, contra 25.103 um ano antes. Dos quatro grupos de atividades analisadas pelo banco, só na infraestrutura o volume de empréstimos ao Rio cresceu. Foram R$ 5,170 bilhões este ano, num salto de 53,5% sobre janeiro-julho de 2012. Sozinho, o setor de energia elétrica recebeu R$ 2,367 bi, quase metade dos desembolsos para o segmento. A indústria recebeu R$ 2,943 bilhões, contra R$ 4,736 bi um ano antes. A base alta de 2012, segundo o BNDES, tem a ver com a liberação de empréstimo ponte à Petrobras, no primeiro semestre do ano passado. Prova disso é que o total de contratos na área industrial pouco se mexeu: saiu de 4.379 para 4.050, entre um ano e outro. A agropecuária recebeu R$ 11,3 milhões em desembolsos, contra R$ 75,9 milhões em 2012. O setor de comércio e serviços recebeu R$ 1,552 bi, contra R$ 1,981 bi. Em todo o país, o banco emprestou R$ 102 bilhões até julho, alta de 50% sobre 2012.

R$ 370
MILHÕES
É a previsão de aporte do governo do Estado do Rio na Faperj este ano. Em 2012, foram R$ 365,9 milhões. A fundação deve lançar, ao todo, 40 editais de incentivo à pesquisa de janeiro a dezembro.

Casa própria 1

Os quatro maiores bancos do país já operam com os novos limites de uso do FGTS no financiamento habitacional.

O governo elevou, dia 1º, o valor máximo dos imóveis para R$ 750 mil em RJ, SP, MG e DF. Caixa, BB, Bradesco e Itaú atualizaram sistemas.

Casa própria 2

É R$ 22 mil a renda familiar exigida para financiar 80% de um imóvel de R$ 750 mil. Num contrato de 20 anos, a prestação beira R$ 7 mil.

Em tempo

Semana que vem, a Caixa supera o total de crédito habitacional contratado em todo o ano de 2012. Terá emprestado, em menos de dez meses, R$ 107 bilhões.

Galeão

De 2011 a agosto deste ano, a União reservou R$ 600,107 milhões do Orçamento para intervenções no do Galeão. A Infraero gastou R$ 191,149 milhões. Não deu um terço (31,9%) da dotação original. As contas são do deputado Otávio Leite (PSBD-RJ), com base em dados do Ministério do Planejamento.