Dilma garante que o país vai crescer
Correio Braziliense – 13/03/2013 |
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Em discurso no sertão alagoano, a presidente enaltece medidas do governo, como a desoneração da cesta básica, e reitera a meta de construir um Brasil “de classe média” Água Branca (AL) — A presidente Dilma Rousseff garantiu ontem que a economia brasileira vai recuperar a trajetória de expansão nos próximos meses. “Estamos tomando uma série de medidas para melhorar as condições de produção porque nós queremos que o país cresça. E eu quero assegurar a vocês que o Brasil vai crescer”, disse a presidente em Alagoas, onde visitou os primeiros trechos do Canal do Sertão Alagoano, a maior obra de infraestrutura hídrica do estado e uma das maiores do Nordeste. Foi a primeira vez que Dilma falou publicamente sobre o tema desde que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou, no dia 1º de março, que o Produto Interno Bruto (PIB) teve elevação de apenas 0,9% em 2012, a taxa mais baixa desde 2009. “O PIB vai crescer porque isso é essencial para melhorar a vida de cada brasileiro, e não porque achamos bonito falar que o PIB aumentou”, disse ela. A presidente enalteceu as medidas adotadas pelo governo para estimular a economia, como a redução das taxas de juros, e destacou que o desemprego alcançou os menores níveis da história. “Este é um país que nada contra a corrente internacional. Criou, nos últimos 10 anos, 15 milhões de empregos com carteira assinada e precisa ter também diminuição de impostos”, afirmou, lembrando a desoneração de produtos da cesta básica, anunciada na última sexta-feira. Segundo ela, a medida ajudará a diminuir a inflação e a melhorar a renda dos trabalhadores. Obras Durante a solenidade, a presidente assinou decreto que libera mais R$ 5 milhões para dar continuidade ao projeto. Ela anunciou ainda que o governo federal vai disponibilizar recursos para pavimentar 49 quilômetros da BR-316, fazendo questão de assinalar que a obra tem sido pleiteada pelo presidente do Senado, o alagoano Renan Calheiros (PMDB), presente à cerimônia. Protestos
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