Mercado aguarda equipe econômica; Bolsa opera estável e dólar recua

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Os mercados brasileiros diminuem o ritmo, mas mostram haver disposição de busca por risco, enquanto se esperam novidades políticas. O Ibovespa opera perto da estabilidade, o dólar cai e os juros registram pequenas oscilações. No mercado de câmbio, a ausência do Banco Central (BC) do mercado de câmbio, sem leilões de swaps cambiais reversos, também entra na conta. As expectativas em torno do governo Michel Temer ajudam a manter o viés de baixa do dólar, embora com alguma cautela. Os juros futuros operam em torno da estabilidade nesta segunda­feira, com os mercados evitando grandes mudanças de posicionamento enquanto analisam o noticiário mais recente em torno do governo Temer. O mesmo ocorre na Bovespa. A grande notícia da semana é aguardada para amanhã, quando o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, deve anunciar sua equipe e o nome para a presidência do BC. Bolsa O Ibovespa opera perto da estabilidade nesta tarde, após queda de 2,7% na sexta­feira passada, com destaque para ações de commodities. O mercado aguarda a nova equipe econômica do governo Michel Temer e, enquanto isso, pega carona na alta do petróleo. Hoje foi dia de vencimento de opções sobre ações na Bovespa, o que torna os negócios mais voláteis. Às 13h41, o Ibovespa aumentava apenas 0,03%, aos 51.822 pontos. JBS ON dispara, com ganho de 14,86%. O mercado ainda precifica informação de que a empresa pretende transferir para uma companhia com sede na Irlanda ativos que perfazem 80% do faturamento da JBS. Também com valorização, apareciam Petrobras ON (3,88%), Vale ON (2,25%), Petrobras PN (1,69%) e Vale PNA (1,24%). O petróleo é negociado em alta no mercado internacional. O minério de ferro subiu 0,60%, a US$ 53,80. No Brasil, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, adiou para amanhã o anúncio dos integrantes do BC. Cinco nomes são tidos como certos no BC, entre eles o de Ilan Goldfajn como presidente da instituição. Câmbio O dólar cai ante o real nesta segunda­feira, mas ainda segue muito próximo da linha de R$ 3,50. De forma geral, a ausência do BC do mercado de câmbio, sem leilões de swaps cambiais reversos, e o clima mais positivo para moedas de risco empurram o dólar para baixo no Brasil. As expectativas em torno do governo Michel Temer também ajudam a manter o viés de baixa da moeda americana, embora com alguma cautela. O mercado espera agora a confirmação de Ilan Goldfajn como presidente do BC. A perspectiva é de que a autoridade monetária continue com a política de reduzir o estoque de swaps tradicionais em mercado, preparando­se para eventualmente fazer novo uso desse instrumento caso o dólar entre novamente em um período de alta. Às 13h42, o dólar estava cotado a R$ 3,5026, queda de 0,58%. O contrato de junho marcava R$ 3,5170, recuo de 0,97%. Juros Os juros futuros operam em torno da estabilidade nesta segunda­feira, com os mercados evitando grandes mudanças de posicionamento enquanto analisam o noticiário mais recente em torno do governo Temer. Após intensas baixas, o mercado está à espera de notícias que deem fôlego adicional à queda das taxas de DI, que tocaram recentemente mínimas em mais de um ano. Em uma informação que pode causar alguma apreensão, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, adiou para amanhã o anúncio dos integrantes do BC. Às 13h43, o DI janeiro de 2021 subia a 12,280%, ante 12,190% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2018 indicava 12,660%, ante 12,630% do ajuste de sexta­feira. O DI janeiro de 2017 apontava 13,575%, contra 13,575% do último ajustepreparando­se para eventualmente fazer novo uso desse instrumento caso o dólar entre novamente em um período de alta. Às 13h42, o dólar estava cotado a R$ 3,5026, queda de 0,58%. O contrato de junho marcava R$ 3,5170, recuo de 0,97%. Juros Os juros futuros operam em torno da estabilidade nesta segunda­feira, com os mercados evitando grandes mudanças de posicionamento enquanto analisam o noticiário mais recente em torno do governo Temer. Após intensas baixas, o mercado está à espera de notícias que deem fôlego adicional à queda das taxas de DI, que tocaram recentemente mínimas em mais de um ano. Em uma informação que pode causar alguma apreensão, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, adiou para amanhã o anúncio dos integrantes do BC. Às 13h43, o DI janeiro de 2021 subia a 12,280%, ante 12,190% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2018 indicava 12,660%, ante 12,630% do ajuste de sexta­feira. O DI janeiro de 2017 apontava 13,575%, contra 13,575% do último ajuste.