Vol. 5 Número 2 (2015)

Nesta edição, o periódico traz quatro artigos, duas comunicações e uma resenha com o título “O Estado Empreendedor: Desmascarando o mito do setor público vs. setor privado”. Entre os temas dos artigos estão a experiência orçamento impositivo na lei de diretrizes orçamentárias para 2014 e o círculo vicioso da gestão pública brasileira. Confira a edição completa.

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A experiência do orçamento impositivo na lei de diretrizes orçamentárias para 2014

Ricardo Alberto Volpe - ricardo.volpe@camara.leg.br
Diretor da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados. Brasília, Brasil.
Túlio Cambraia - tulio.cambraia@camara.leg.br
Diretor-Adjunto da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados. Brasília, Brasil.

Resumo: O presente trabalho se insere no campo do direito constitucional e financeiro e tem como principal objetivo analisar a experiência do orçamento impositivo das emendas parlamentares individuais no seu primeiro ano de vigência no orçamento federal brasileiro. As normas vigentes na lei de diretrizes orçamentárias para 2014 ganharam status de normas constitucionais com a promulgação da Emenda Constitucional 86, de 2015. Inicialmente, apresentam-se as razões que motivaram o estabelecimento das regras que impõem a execução das emendas individuais. Em seguida, passa-se ao exame das providências adotadas pelos órgãos para cumprimento do mandamento legal, bem como à análise da execução das emendas em comparação com a de anos anteriores. Ao final, são tecidas algumas considerações que podem contribuir para a regulamentação e o aperfeiçoamento dos procedimentos adotados.

Palavras-Chave: Orçamento impositivo, impedimento, crédito adicional, contingenciamento.
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O círculo vicioso da gestão pública brasileira

Renato Dagnino - rdagnino@ige.com.br
Universidade de Campinas. Campinas, Brasil.
Paula Arcoverde Cavalcanti - paularcoverde@yahoo.com.br
Universidade do Estado da Bahia. Salvador, Brasil.

Resumo: A mudança na relação de forças políticas em curso no Brasil e em outros países da América Latina, explicitada pela eleição de coalizões contrárias ao neoliberalismo, vem gerando novas agendas políticas que tensionam a interface Estado-sociedade. Essa tensão penetra o aparelho de Estado como uma pressão disruptiva que recai sobre os gestores. Para operacionalizar essas agendas e reduzir o que entendem como uma ineficiência, eles empregam os instrumentos metodológico- -operacionais disponibilizados pela Reforma Gerencial provenientes da empresa, causando o círculo vicioso da Gestão Pública. Este trabalho, postulando uma sinergia entre mudanças na relação de forças, marco analíticoconceitual, novos instrumentos metodológico-operacionais e novos arranjos institucionais, busca contribuir para engendrar um círculo virtuoso orientado a motorizar a radicalização da democracia.

Palavras-Chave: marco analíticoconceitual; Instrumentos metodológico-operacionais; círculo vicioso da Gestão Pública, Brasil, América Latina.
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Inovação em políticas sociais e conhecimento do trabalhador local

Thiago Varanda Barbosa - tvarandex@gmail.com
Economista do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e doutorando em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Brasília/Rio de Janeiro, Brasil.

Resumo: O artigo apresenta o atual debate sobre gestão da inovação e aponta os conceitos chave para análise da inovação no setor governamental. O trabalhador local emerge como ator central das novas políticas sociais descentralizadas e intensivas em TI, devendo os projetos e inovações na área considerar o trabalho e os conhecimentos desses atores sobre sua localidade. Assim, utiliza-se de conceitos da engenharia de produção para delinear métodos de gestão da inovação e de projetos que dialoguem com o trabalhador e usuário final.

Palavras-Chave: Gestão da Inovação, gestão do conhecimento, governo eletrônico, políticas públicas, Tecnologias da Informação e Comunicação.
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Projetos de mecanismo de desenvolvimento limpo em aterros sanitários como opção para a gestão sustentável dos resíduos sólidos no Brasil: o caso do Aterro Bandeirantes

Carina Couto Machado - carinaufrrj@yahoo.com.br
Professora de Ensino Superior pela FATERJ - Faculdade de Educação Tecnológica do Estado do Rio de Janeiro. Três Rios, Brasil.

Resumo: O fenômeno das mudanças climáticas começou a ser percebido no século XIX, como fruto das emissões de CO2. A Revolução Industrial pode ser considerada a grande propulsora dessas emissões. Em 1997 mais de 140 países reuniram-se no Japão e assinaram o Protocolo de Quioto, um acordo internacional que determina metas de redução de emissões de gases do efeito estufa (GEE), e incentiva o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis. As metas sob Quioto destinam-se apenas aos países desenvolvidos. No entanto, países em desenvolvimento podem contribuir para a redução das emissões de GEE e se desenvolver de forma sustentável ao participarem dos projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). A Lei 12.305/10, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, determinou que os municípios brasileiros erradicassem os lixões até setembro de 2014, porém a meta não foi cumprida. A gestão adequada dos resíduos sólidos pode se traduzir numa importante fonte de créditos de carbono. Logo, os projetos de MDL em aterros sanitários podem contribuir para equacionar o problema dos lixões. Este trabalho apresenta, através do estudo de caso do Aterro Bandeirantes, como os projetos de MDL em aterros sanitários podem contribuir para o desenvolvimento sustentável local, trazendo benefícios de ordem ambiental, econômica e social.

Palavras-Chave: Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, Aterro Sanitário, Desenvolvimento Sustentável.
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Comunicações


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Ajuste fiscal e processo orçamentário no Brasil: reflexão à luz das ideias de Allen Schick

Martin Francisco de Almeida Fortis - martin.fortis@planejamento.gov.br
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Governo e planejamento em democracias progressivas: desafios para a América Latina

Ronaldo Coutinho Garcia - ronaldo.garcia@ipea.gov.br
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Resenhas


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Resenha do livro “O Estado Empreendedor: Desmascarando o mito do setor público vs. setor privado”, de Mariana Mazzucato, tradução de Elvira Serapicos, primeira edição (Portfolio- Penguin, 2014)

Caetano C.R. Penna - Pós-doutorando do Instituto de Economia da UFRJ e pesquisador associado de Science Policy Research Unit (SPRU), Universidade de Sussex, Reino Unido.
Tamanho: 1.09 MB

Editor

Márcio Gimene

Equipe Editorial

André da Paz

Bruno Conceição

Daniel Conceição

Eduardo Rodrigues

Elaine Marcial

Gustavo Noronha

José Celso Cardoso Jr

José Luiz Pagnussat

Leandro Couto

Leonardo Pamplona

Mayra Juruá

Pedro Rossi

Raphael Padula

Ronaldo Coutinho

Thiago Varanda

Thiago Mitidieri

Assessoria de Comunicação 
Natália Ribeiro Pereira

Diagramação 
Leandro Celes

ISSN: 2237-3985

Uma publicação da ASSECOR